Répteis e anfíbios portugueses, os seus ambientes, os seus olhares, as suas texturas, as suas cores, os seus movimentos e os seus habitats naturais.

Profundamente enraizados no imaginário humano, os répteis, mais 
discretamente os anfíbios, têm sido, desde tempos imemoriais, elementos integrantes e muito significativos da religião, das artes e das letras de variadas culturas.

Quase sempre envolvidos por uma aura de mistério e terror, geraram ao longo dos séculos, mitos, lendas e crenças que em geral exageraram infundadamente a sua perigosidade. Muitas dessas superstições, por estranho que pareça, subsistiram até aos nossos dias, dificultando a sensibilização popular para a necessidade de os protegermos e conservarmos.

Por isso um dos nossos principais objectivos desta exposição é dar a conhecer estes animais, salientando não só os seus aspectos estéticos, mas também o seu significado biológico, como marcos fundamentais de um processo evolutivo que esteve, nomeadamente, na génese da nossa própria espécie.